Sexta passada entrevistei um escritor brasileiro para a próxima edição da Continuum (depois falo quem é). Foi intenso. Saí da casa dele com a cabeça fervilhando.
Sábado escrevi um texto sobre Elizabeth Bishop para um suplemento pernambucano.
Ontem achei dois cadernos onde rabisco os poemas do próximo livro.
Queria que a minha vida fosse assim sempre. Tão próxima da literatura, tão próxima de quem eu sou e do que gosto verdadeiramente de fazer.
Me incomoda a ideia de desperdício. Desperdiçar o talento com coisas menores mas tão urgentes.
Definitavemente eu gostaria de escrever e de ler para ganhar a vida.
E hoje, segunda-feira burocrática, tenho a sensação forte de que eu daria a minha vida por dias como aqueles.
Um comentário:
meus berros são tão parecidos com os teus... até parece que temos os mesmos sentimentos, as mesmas vontades, as mesmas saudades...
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