Uma criança antiga
habita o dicionário
do mundo
e brinca.
Move pedras,
idéias.
no tabuleiro lavado
pelo sol do dia.
Não hesita
e em tudo se recria:
metáfora-semente,
bicho-minério,
poesia.
A criança brilha,
relâmpago de faca,
brinco e supernova
brinda espelhos que se racham.
Caleidoscópio.
[Rudá, enquanto dorme]
7 comentários:
Micheliny:
Sou coordenador do curso de Letras da FESB, em Bragança Paulista.
Estou desenhando uma mesa redonda com o tema "Literatura e mídia: novas mídias e mídias alternativas".
Desejo saber de seu interesse e disponibilidade para proferir uma intervenção de aproximadamente 40 min sobre o tema no dia 25 de outubro às 20h00.
Aguardando seu retorno,
Prof. Marco A Queiroz Silva.
Micheliny:
Sou coordenador do curso de Letras da FESB, em Bragança Paulista.
Estou desenhando uma mesa redonda com o tema "Literatura e mídia: novas mídias e mídias alternativas".
Desejo saber de seu interesse e disponibilidade para proferir uma intervenção de aproximadamente 40 min sobre o tema no dia 25 de outubro às 20h00.
Meu endereço: marcoaqueiva@uol.com.br
Aguardando seu retorno,
Prof. Marco A Queiroz Silva.
linda foto!
dá até vontade de fazer um pra mim.
baci
Micheliny, belo texto para uma linda foto, me lembrei dessa fase da minha Lívia, hoje com 4 anos, e que já canta inteira a linda canção de Fátima de Castro chamada Papai Triclor: "Papai um dia me ensinou a ser feliz / olhar a vida com respeito e muito amor / a ser criança, cultivar minha paixão / e conservar meu coração bem tricolor..."
Mi..maravilhoso poema, tua letra transcende cada dia mais e transforma tudo que é táctil, nessa realidade imensamente lúcida e gloriosa...muito obrigada por ilustrar com nossa foto. ´
Beijos nossos pra família trololó!
josi e rudá.
Queridíssima
Como sempre os textos teus me deixam a ver planetas... lindo, lindo, lindo...
Bjs imensos, tentarei te ver em Porto, em setembro!
Obrigado,
Micheliny(vc consegue)Ver/Uns/C/em H/ectômetros-k/ilômetros luzes além do censo comum reificado!
“Uma criança antiga
habita o dicionário
do mundo
( que foge a dicionários vários)
e brinca:
A metáfora nasceu
entre as junturas dos verbos.
o verso abriu o universo
entre as funduras das cores na retina.
A poesia floresceu o amor:
Luz através de um vitral
(espelho de todo Ser-poético que não conhece em parte).”
Obrigado pela visita na minha humilde galáxia de Gutenberg.
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